Nos dias 12 e 13 de junho, estivemos em Altamira – Pará participando do III Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro. A iniciativa da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC/SDI/MAPA, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), da Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais (SBSAF), Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (SEDAP) e da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ).
                         

O evento que ocorreu em Altamira, no Pará contou com a presença de agricultores, empresários, lideranças sociais e políticas, estudantes, professores pesquisadores, agentes e gestores públicos.
O Simpósio teve como intuito promover um espaço de discussão e intercâmbio de conhecimentos científicos e técnicos voltados para os sistemas agroflorestais com cacaueiro e sua cadeia produtiva, enfatizando a importância socioeconômica, ambiental e cultural, abordando sistemas de produção mais sustentáveis, mais justos, livres de desmatamento e rastreáveis, aplicadas ao cultivo do cacaueiro e à indústria do chocolate, visando fomentar práticas agrícolas responsáveis e a conservação dos ecossistemas associados.

           
Participando da programação, Bruna Sobral, destacou a trajetória da implementação e perspectivas dos Sistemas Agroflorestais no Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, com destaque para o projeto CompensAÇÃO, que foi lançado no início de abril e está na fase final de ajustes para iniciar as ações em campo.
Desde a sua fundação, atuando com frentes de produtividade e sustentabilidade ambiental, a OCT concilia seus projetos com iniciativas que visem qualidade ambiental e a melhoria da qualidade de vida das pessoas nas comunidades assistidas.

             
A implantação de sistemas agroflorestais é uma delas, ao longo desses 23 anos de atuação, a OCT incentiva a integração da produção agrícola com a conservação ambiental, promovendo a sustentabilidade e a resiliência das propriedades rurais. 
Esses sistemas combinam o cultivo de árvores com culturas agrícolas e/ou pecuária, criando um ambiente diversificado e equilibrado. Além de melhorar a qualidade do solo e a biodiversidade, os sistemas agroflorestais aumentam a produtividade e a renda dos agricultores, contribuindo para a segurança alimentar e a mitigação das mudanças climáticas. Para a OCT a adoção dessas práticas representa um avanço significativo na busca por um desenvolvimento rural sustentável e inclusivo.