Eliseu Barbosa de Oliveira é casado e tem dois filhos. Agricultor familiar há muitos anos, vive do plantio e venda de hortaliças, no município de Ibirapitanga, Baixo Sul da Bahia. A sua propriedade será a primeira a se tornar modelo do Projeto de Pagamento por Serviço Ambiental Nascentes do Oricó, uma parceria entre Ministério Público da Bahia, a Universidade Federal do Sul da Bahia, a Prefeitura Municipal de Ibirapitanga e a Organização de Conservação da Terra (OCT), instituição integrante do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), coordenado pela Fundação Odebrecht.

Eliseu e família

Nesse contexto, em outubro deste ano o projeto recebeu mais um apoio para restaurar uma de suas nascentes, graças à compensação de carbono do Prêmio Sustentabilidade Odebrecht 2016, que neutralizou 165  toneladas de CO2, plantando 1.000 árvores de espécies nativas da Mata Atlântica.

Mapa indicando nascente a ser restaurada

E o agricultor Eliseu já comemora o resultado desta parceria. “Eu já vinha me informando sobre a questão da restauração. Sei que, com ela, a água vai aumentar e ficar mais limpa. E se todos nós procurarmos fazer isso, vai ter um armazenamento de água no solo. A falta de água é uma coisa que a gente precisa acordar e ver, porque senão nossos filhos vão passar por um período difícil”, comenta.

Os benefícios gerados, na propriedade do Sr. Eliseu vão além do plantio de mudas: agricultores familiares são capacitados, recebem pagamento pelo serviço ambiental, apoio na regularização de suas propriedades e ainda passam a ter acesso a melhorias de saneamento básico.

Enquanto tudo não fica pronto, Eliseu manda um recado a todos que desejam participar do projeto: “nós queremos preservar essa riqueza que Deus nos dá e então temos que acreditar no projeto. Porque se eu faço, o vizinho vai fazendo também e então vamos criando uma corrente. Quando pensar que não, tem centenas de hectares na zona rural todinha trazendo um benefício ainda maior”.